terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A ÁGUA DA LAGOA

Segundo laudo de análise da água da Lagoa de Araruama, realizado pelo LAAB da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro através de solicitação da Prefeitura Municipal de São Pedro da Aldeia, a quantidade de Coliformes Fecais está muito além do valor permitido. O laudo acusa uma quantidade acima de 1600 NMP/ 100 mL, onde o valor máximo permitido é de 1000 NMP/100 mL. A conclusão do laudo diz: " água insatisfatória para balneabilidade e demais usos". A amostra da água foi colida um dia após a mortandade de peixes ( 26/01/2009). O laudo está datado de 04/02/2009, e até o momento não foi amplamente divulgado à população. O que está acontecendo?

ATENÇÃO:

Água contaminada: Algumas doenças relacionadas à água pela ingestão ou contato com água contaminada: cólera, giardíase, amebíase, hepatite, leptospirose, esquistossomose ou barriga d’água, verminoses, micoses e outras. (fonte:http://www.cienciaviva.org.br/arquivo/cdebate/001agua/qualidade.html#2)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

INFESTAÇÃO DE MOSCAS VAREJEIRAS APÓS A MORTANDADE DE PEIXES

Os moradores do bairro do Boqueirão e arredores sofrem com as moscas varejeiras após a mortandade de peixes. Saiba mais sobre os problemas ocasionados pelas moscas:

Mosca Varejeira

São várias as espécies de moscas chamadas de varejeiras. São as da família Calliphoridae, dos gêneros Chrysomya e Dermatobia.
As espécies de Chrysomya foram observadas pela primeira vez no Brasil em 1975. Desde então encontra-se distribuída em todo o país. São encontradas nos lixões, abatedouros, pocilgas e nas feiras livres, onde existe carne de peixe e frango expostas.
Alimentar-se de um produto onde pousaram estas moscas pode ocasionar doenças e parasitas intestinais, bem como poliomielite.
A mosca do berne (Dermatobia hominis) em muitas regiões do Brasil é chamada de mosca varejeira. Esta espécie causa no homem e animais as míiases, conhecidas como bicheiras. O adulto possui abdome azul metálico, tórax azul escuro e cabeça amarelada. Sua ocorrência é mais comum nas zonas rurais, próximo a florestas.
Os ovos podem ser depositados sobre outros dípteros e sobre animais ou o homem. A larva penetra na pele quando esta possui alguma ferida, sendo incapaz de penetrar na pele sã. A larva se alimenta das exsudações da ferida (pus e outras secreções). Uma vez madura a larva abandona o hospedeiro e cai no solo penetrando dentro da terra.
São vários os métodos para retirar a larva de dentro da pele do hospedeiro. Muitos utilizam toucinho, fumo de rolo, éter, clorofórmio. Estes métodos matam a larva que deve ser retirada espremendo-se o local afetado com os dedos.